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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

"NUNCA É DEMAIS FALAR SOBRE O CLIENTE"


Por várias vezes abordei o tema "cliente" em minhas postagens, e hoje não vai ser diferente. Após assistir uma matéria de uma empresária aquí de Florianópolis, me encantei  como telespectadora , e resolví dividir com você.

Eu sou do tipo de pessoa que suga informação pelos poros. Já aconteceu de eu estar navegando na internet, a televisão ligada em um noticiário , e folheando um livro, tudo ao mesmo tempo. Não sei se isso é bom ou ruim, mas é assim que sou. Eu tento sempre absorver o maior número de informações que a minha percepção permita, porém, em meio a esse processo de captar informações por osmose, há de se ser seletivo, focando-se sempre naquilo que possa a vir a te acrescentar de alguma forma, ou  ainda algo que se afine com os seus ideais e interesses. Bem , mas sabe porque toda essa introdução? Simplesmente para dizer que ontem , lá estava eu em meio a todo aquele processo sensorial de captação de informações, quando uma empresaria aqui de Florianopolis estava sendo entrevistada na tv para falar sobre o seu negócio. Ela é uma pessoa que deve ter cerca de 35 a 40 anos, e tem uma empresa de eventos. Até aí , nada de  novo, mas  a simplicidade e autoridade com que ela falava me prenderam a atenção. A entrevistadora , então perguntou : Fale um pouco sobre o seu negócio. Como e por que surgiu a sua empresa, e qual é o seu diferencial de mercado em meio a tantas empresas de eventos ?
Aí, o que ela colocou, foi mais ou menos isso:

"... Meu pai possui um conceituado restaurante em Florianópolis, e desde pequena trabalho com ele...sempre tive por hábito de conversar com os clientes do restaurante que, em sua maioria, são empresários. Acho fascinante, mais do que conversar, escutar as pessoas, sempre aprendo alguma coisa...e em meio a essas conversas, um número expressivo de empresarios mostravam o seu descontentamento com empresas que contratavam para fazerem os seus eventos empresariais. A maioria dessas empresas, quase sempre, os deixavam à desejar. Embora eu já tivesse muito trabalho junto a administração do restaurante do meu pai, comecei a pesquisar mais sobre esse mercado, e confesso, achei que, apesar de ser um ramo muito cheio de detalhes , e que requer muito planejamento, o fator principal do negócio é você entender de sonhos...e foi assim que eu entrei no mercado. Quando um cliente me procura para fazer um evento , eu não monto um evento em cima do que ele quer, mas sim em cima do que ele sonha. Esse é o meu maior diferencial de mercado "

Essas palavras me soaram tão bem, que me prenderam até o final da entrevista. Não vou mencionar aqui o nome dessa empresa, mas oportunamente o nome dessa empresa tem tudo a ver com sonhos. Grande sacada dessa jovem empresária.
A  forma como ela lida com o cliente me pareceu ser, realmente, muito especial e unica. Ela disse se negar a fazer um evento sem antes conhecer a fundo o seu cliente . Ela tem inclusive em sua equipe uma Psicóloga que acompanha as entrevistas iniciais com o cliente, e que auxilia na análise do seu perfil , seus gostos, preferências por côres, temáticas,  filosofia da empresa, etc, e a riqueza de detalhes a cerca do perfil do cliente acaba por trazer toda uma personalização e proximidade com os seus anseios, que acaba por transformar o evento em um sonho. Além disso, ela se mostrou ser uma pessoa tão segura de si , e madura para assumir qualquer "tipo de sonho" por parte de seus clientes, que para mim, já é no mínimo 70% de chance de uma empresa  fechar um evento com ela em função da forma como ela se posiciona perante o seu negócio na fase inicial de negociação. E o que é mais incrível : em tão poucos minutos ela conseguiu passar a quem a assistia a habilidade e segurança que a sua empresa possui em lidar com o sonho de seus clientes, e mais que isso, de realizá-los. Foi isso que eu conseguí absorver de pronto, em apenas alguns minutos. Uma coisa é certa , e deveríamos aprender com ela: realizar sonhos é o maior produto que uma empresa deve oferecer  ao seu cliente. O resto é, no mínimo, obrigação.

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