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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

"Executivos, drogas e preconceito"


Infelizmente as drogas estão fazendo parte do currículo de alguns executivos , e verifica-se um movimento crescente nesse sentido. E você, gestor, já se deparou com essa situação? Será que a sua empresa já está preparada para lidar com isso? O advento ocorrido recentemente na USP nos mostra um pouquinho do que está por vir.

A vida anda assim : dias corridos, muita informação, preocupações diversas, pressões familiares e na empresa, luta pela sobrevivência, concorrência, falta de segurança em vários sentidos, estresse...e assim caminha a humanidade.
A maioria das pessoas sabem lidar bem com isso, ou pelo menos tentam, porém, algumas necessitam de uma válvula de escape . Umas recorrem aos esportes, outras buscam terapias de relaxamento, andam descalços na grama, curtem a família e amigos, cozinham, viajam,  enfim, há uma gama de atividades que nos são prazerosas, e que acabam por nos revigorar e injetar ânimo novo em nossas vidas. Mas um grande problema tem batido as portas das empresas , e a maioria delas não sabem como lidar com isso : funcionários que fazem uso de drogas. Talvez você que está nesse momento lendo essa postagem não se sinta à vontade com esse tema , e até pode ser que nem chegue a concluir a leitura , o que seria uma pena. E sabe por que? Nesse exato momento pode ser que na sua empresa ou equipe tenha alguém nessas condições, e é bom que você aprenda a lidar com isso.

Lição nº 1:

Uma pessoa que se utiliza de drogas, seja álcool ou cocaína, por exemplo, é uma pessoa que se encontra enferma , e é assim que tem que ser vista e tratada perante os demais de sua empresa.

Lição nº 2 :

Não seja preconceituoso, nem tão pouco admita que os demais funcionários o sejam. Converse com a sua equipe, exponha o problema, e cobre de todos no mínimo uma postura humana e amiga. Isso pode ajudar  muito num primeiro instante  na recuperação  gradativa da moral, da pessoa em questão.

Lição nº 3 :

Tente se aproximar dessa pessoa, e conversar  com muito tato e sensibilidade . Afinal, essa pessoa te dará pistas de que algo não está bem, e que está precisando de ajuda. São faltas e atrasos contínuos, baixo poder de concentração, dificuldade em se concluir projetos dentro das datas pré-estabelecidas, oscilações de humor, aparência geralmente cansada, altos graus de endividamento, enfim, há uma série de indícios. Mas pelo amor de Deus ou sei lá de quem você acredita : não me vá sair por aí taxando as pessoas .
 Os sinais que mencionei acima também podem estar relacionados a uma série de outros problemas que não as drogas.

O que fazer?

Jamais pense de imediato em uma demissão. Proponha um afastamento temporário para tratamento e recuperação da pessoa em questão. Converse com o seu RH, e peça que ele ofereça suporte nesse tratamento, e que monte um plano específico de apoio para se lidar com essa questão.
Não julgue, não cobre, não acuse. Simplesmente seja solidário, apoie no que for possível, e torça por essa pessoa.

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